segunda-feira, 9 de julho de 2012

Tempest


                            “Depois da tempestade vem à calmaria”, uma grande verdade este ditado, mas ele ainda não ta completo, mesmo com a calmaria em dominância ainda estão os destroços causados pelas tempestades, em outras palavras: o coração ainda está partido, a dor continua, e mesmo não havendo mais as lágrimas ainda existem a tristeza, a Grande tristeza das decepções, da falta de amor, ou pelo menos da falta do amor esperado que não viesse e que machuca mais que uma estaca transpassando o tórax.

    O céu está claro, a brisa acaricia o rosto, sente-se a paz no tempo; mas não se sente isso dentro, não muito pelo ao contrário, parece que toda aquela tempestade que antes devastou todo o exterior, agora tem o olho do seu furacão bem aqui dentro, e não há previsão de que termine, de que se contenha ou acalme. Sua presença ao meu lado poderia ajudar a acalmar a tempestade, mas ela tem sua força nascida de ti, e sua proximidade só lhe dá força para me ferir cada vez mais sem pena nem dó, nem piedade.


    Sei que vou sofrer, mas sua distancia um dia matará essa tormenta que me aflige, que me corroe, você que foi meu veneno agora será minha cura e não mais me causará essa amargura. Sinto livre na tempestade te dizendo isso, já não sinto medo que os raios me atinjam que a chuva me molhe e me lave por completo, tirando toda essa cor que você me pôs.

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