sexta-feira, 29 de julho de 2011

Desertos, caminhos incertos


A areia quente sob meus pés
Caminhos que eu não posso fazer sozinho
Mas essa é a minha caminhada
Não me acompanhes, siga a tua jornada
É preciso fazer o caminho,
Mas este caminho é só meu.
Não, você não pode me acompanhar
Mesmo que se mantenha ao meu lado, ainda assim sozinho eu vou ficar
Tenho que desertos atravessar,
Na busca de um mar.
Somente o deserto me dirá
Onde eu devo chegar


O amor me acompanha,
Talvez único item na mochila
Um gole farto, animo me dá
Para a jornada, solitária continuar.
Isso não quer dizer que eu não te ame
Quer dizer que eu preciso me encontrar
Seja no deserto que for
Um pedaço de mim, ali estará.

Segue teu caminho
Certo de que um dia vamos nos reencontrar
Cada qual com seu deserto
Um mundo de areia a explorar
Caminha e segue amigo-eterno
Que esse seu deserto, certamente não é fraterno
Angustia e dores te acompanharão
Somente o amor, em sua mochila e as estrelas te acompanharão
A caminhada de cada um é necessária
Porém cada um tem sua jornada
De um dia percorrer
O deserto onde irá se encontrar



Infelizmente desconheço o autor de tal riqueza....

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Personnalité

Sabe aquelas coisas que revoltam o ser humano? Uma delas é a falta de personalidade alheia...


 É algo que me deixa extremamente revoltado com a humanidade; se você diz “sim” mantenha o seu “sim” até o fim da questão, agora dizer “sim” e depois que escutar a devida resposta ficar se fazendo de inocente e inventar que outros disseram o “sim” e você disse o “não” ah! Por favor, tenha piedade da minha paciência que é mais curta do que mini-saia de garota de programa.


Explico: Dia desses, eu tava tranqüilo no Messenger, daí veio um ser humanozinho teclar comigo e comentar sobre uma viajem que fizemos em grupo, até aí beleza, de repente essa pessoa diz que eu sou uma pessoa totalmente diferente quando estou fora com outros amigos, (fiquei sem entender) que nem falo com os outros e tal’s, e que não foi somente essa pessoa que havia notado, mas que outros sereszinhos tinham percebido isso também; daí eu na minha delicadeza que me é peculiar eu respondi “sinto muito se não falei conversei com você durante a viagem, mas nada impede de você e dos outros virem falar comigo, garanto que não vou virar as costas.” Então a pessoinha começou a falar: eu também acho isso, mas não fui eu que falei de você foram às outras pessoas...


Isso me deixa “fulo” da vida, que gente de mente pequena, sinceramente eu não sei por que gasto minha amizade sincera com esse tipo tão baixo de gente.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Saudade dói



Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.




Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania
de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...

Texto: MIguel Falabella

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Music's

Poucas coisas me emocionam e mexem comigo como a música.
            A música é algo divinamente perfeito, conseguir expressar algum sentimento, alguma vontade enfim tudo o que se sente, é magnífico.

            Acho que é impossível existir alguém que não tem aquela música especial; eu mesmo tenho várias, e as ouço sempre.

            Tem pessoas que preferem determinados estilos musicais, eu não tenho isso. Gosto de todos, uns menos que outros; mas sempre estou apto a escutá-los. Coisa boa é sentir a música invadindo seu ser e provocando aquele arrepio de felicidade, saudade, ou seja, o que for. O importante é sentir a música